Pés descalços, ela veste maresia.
Escuta o mar enquanto o sol desmaia.
Depurados os dilemas, sobram-lhe tristezas.
Poderia se entregar à malícia do vinho,
no entanto,
prepara-se para respirar solidão.
É areia a carícia sob os pés desnudos.
Escada, vestíbulo. Agora ela e a lua
adentram à sala vazia.
ficaram marcas nas almofadas,
Uma foto rasgada, um vaso partido.
Num livro aberto jaz uma rosa
sobre um poema de Sully Prudhomme.
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